Um
dos filmes mais celebrados pela crítica americana na temporada de
premiações — e em um ano especialmente forte, com competidores como
“Gravidade”, do mexicano Alfonso Cuarón; “Nebraska”, de Alexander Payne;
“Dallas buyers club”, do canadense Jean-Marc Valée; “Ela”, de Spike
Jonze; “O lobo de Wall Street”, de Scorsese; “Inside Llewin Davis —
Balada de um homem comum”, dos irmãos Coen; “Blue Jasmine”,
de Woody Allen, e “12 years a slave”, “Capitão Phillips” e “Philomena”,
respectivamente dos ingleses Steve McQueen, Paul Greengrass e Stephen
Frears —, “Trapaça” foi indicado a sete Globos de Ouro (melhor filme;
ator, Bale; atriz, Adams; coadjuvante, tanto Cooper quanto Lawrence;
diretor e roteiro, ambos para Russell), a dois prêmios do Screen Actors
Guild (melhor elenco e melhor coadjuvante para Lawrence) e ainda foi
escolhido o filme do ano pelas associações de críticos de Nova York e
Washington. Na “New Yorker”, David Denby termina sua crítica afirmando
que David O. Russell “nos oferece tantos prazeres imediatos na tela que
parte do público pode até pensar que ‘Trapaça’ não é um filme de arte,
tal qual ‘Llewin Davis’ ou ‘Nebraska’, mas estes estão equivocados. No
mundo criado por Russell, você só está de fato vivo se souber brincar de
viver. Uma arte cuja maior devoção são os apetites humanos é tão
merecedora da imortalidade quanto invenções formais mais austeras”.
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